05 agosto 2023

#Entrevista - Angers Moorse

Olá, bookstans! Hoje trago uma entrevista que fiz com o autor Angers Moorse, que escreveu a série Ecos de Atlântida, uma fantasia e ficção científica com classificação indicativa +14. (Não tenho certeza da classificação)

Angers Moorse, além de escritor, é músico e técnico em informática, som e vídeo. É graduado em Ciência da Computação e possui formação como Showrunner pela Academia Internacional de Cinema. Foi colaborador no site No Escurinho do Cinema e atualmente participa das antologias do selo Quimera Editorial, além de estar trabalhando em um projeto musical de composições autorais instrumentais. Apaixonado por mitologia, arqueologia e história e principalmente pelo mito do continente perdido de Atlântida, estudou sobre o assunto desde a adolescência, pesquisando sobre as várias teorias e lendas envolvidas. Tem como principais referências literárias nomes como Paulo Coelho, Dan Brown, J.J.Benitez, J.K.Rowling, Julio Verne e Michio Kaku. É casado há quase 15 anos, sagitariano e grande admirador de cultura nerd/geek.


- Olá, Angers. Estou muito contente por te ter aqui, muito obrigada por aceitar participar, então vamos começar. Como surgiu a ideia para escrever série Ecos de Atlântida? 

A temática em si veio desde os tempos de colégio. Durante um trabalho escolar, acabei tendo meu primeiro contato com Atlântida e foi amor à primeira vista. Ali tive a certeza de que um dia escreveria um livro sobre o assunto. Com o passar dos anos, outras ideias vieram à mente, mas nenhuma parecia ser o que eu buscava. Em uma viagem, tive um insight sobre uma possível abordagem. Aos poucos, fui juntando as teorias, mitos, estudos e lendas que já conhecia, além de pesquisar outras histórias, e foi assim que surgiu a série Ecos de Atlântida, sendo o primeiro livro “O Cavaleiro da Água”.


- Qual foi a cena mais desafiadora para você escrever? 

Por incrível que pareça, foi o início da história, os primeiros parágrafos. Por mais que você tenha pesquisado anteriormente e por mais que você já tenha a história na cabeça, acaba sendo complicado achar o início certo para desenvolver corretamente a trama. Mas, depois que começa, a história vai surgindo naturalmente. Fora isso, acredito que as cenas envolvendo os personagens Max e Rennis apresentaram certa dificuldade. Só consegui achar um destino interessante para eles após assistir a um programa jornalístico na TV no qual contabilizei um total de 208 mortes. Aí vieram umas ideias doidas na cabeça, fiz algumas pesquisas e acabei pesando um pouco a mão para as últimas cenas deles (risos).


-  Você tem alguma mania quando escreve? 

Escrever ouvindo música, sempre. Praticamente, 99% do livro foi escrito ouvindo música, sempre variando de acordo com a atmosfera da cena e com o sentimento que queria passar naquele momento. Teve de tudo na trilha sonora: jazz, blues, trilhas sonoras de filmes e séries, música celta, canto gregoriano, new age, metal sinfônico, rock e metal, música clássica, disco music, trance music, pop e indie... até aquelas trilhas sonoras de jogos de videogame me inspiraram para escrever em certos momentos (risos)


- Você se inspirou em algum lugar real para poder criar Atlântida? Se sim, qual?

Lugar real, não. Trabalhei em cima de algumas imagens e supostos mapas antigos e utilizei a lenda da criação de Atlântida em cima desses mapas. Segundo a lenda, Atlântida foi dividida por Poseidon em dez territórios e cada território foi dado a um de seus filhos, cabendo a Atlas a responsabilidade sobre o território de Atlantis e a supremacia da ilha. Utilizei essa lenda em cima dos mapas e criei minha própria estrutura territorial de Atlântida, mas sem entrar na questão dos filhos de Poseidon, algo que será abordado em um livro futuro da série. A partir disso, fui imaginando cada local, montanha, caverna, lago e a cidade principal de Atlantis, ou Atlântida.


- Qual personagem tem a personalidade mais parecida com você? 

Pior que não escrevi nenhum personagem teimoso (risos). Brincadeiras à parte, acabei descobrindo que o protagonista Eric tem muita coisa de mim mesmo e de certa forma, acabei absorvendo também algumas características dele. Outra personagem que tem um pouco de mim é a Rainha Selena, principalmente na questão de resolução de conflitos e diplomacia.


- Qual seu personagem favorito e qual foi o mais difícil de escrever? 

Rainha Selena, Luna e a dupla de protagonistas Eric e Grace. Rainha Selena foi fortemente influenciada no personagem Gandalf O Cinzento, de O Senhor dos Anéis. Luna é um misto de Manuela (A Casa das Sete Mulheres) e Luna (Harry Potter). Por sua vez, Grace foi uma personagem que simplesmente surgiu durante a história. Não sei dizer ao certo qual foi a maior referência para ela e talvez por isso tenha sido a personagem mais trabalhosa para escrever. Já Eric é o próprio Angus MacGyver... quem lembra da série, pega rapidinho a referência (risos)


- Quantos livros vai ter Ecos de Atlântida? 

De início, a ideia era fechar em apenas um livro. Mas como havia muito assunto e eu queria entrar em áreas como Mitologia, História, Arqueologia, Física, Astrofísica, Física Teórica, Cosmologia, Astronomia, Filosofia, Teologia e afins, acabei expandindo o projeto para dois, depois três, cinco e sete livros, finalizando em oito livros ao todo. Isso se a loucura não bater e mais livros surgirem pelo caminho... quem sabe, um spin-off ou prequel (risos)?!?


- Você pode dizer o que podemos esperar para o próximo livro de Ecos de Atlântida? 

O segundo livro da série Ecos de Atlântida é intitulado “A Semente de Warlock” e se passa dez anos após os acontecimentos do primeiro livro, “O Cavaleiro da Água”. A trama gira em torno de uma profecia envolvendo uma criatura misteriosa e aquela que a libertará de sua prisão e espalhará o terror não somente em Atlântida, mas em todo o mundo. É um livro repleto de ação, aventura, suspense, mistérios, enigmas, terror e muita emoção. Um livro ainda mais denso e turbulento que o primeiro. Ah, e com ilustrações incríveis, feitas pelo ilustrador Victor de Cristo Gabriel, que ficaram insanamente lindas! Quem curte aqueles livros que não deixam o leitor respirar nem por um segundo, então é a pedida perfeita... prepare o coração! Apenas lembrando que ele já está à venda nos formatos físico e e-book e em breve estará também no Kindle Unlimited.


- Por que começou a escrever? 

Sempre fui apaixonado por literatura, muito disso por influência da minha família. Por ser muito tímido e introvertido, gostava de escrever poemas, poesias e sonetos nos tempos de adolescência, além de mergulhar fundo em vários gêneros literários. Já participei de vários concursos literários, inclusive, o que acabou me motivando para levar ainda mais a sério o sonho de escrever meu primeiro livro.


- Você tem algum autor favorito? Se sim, qual?

Amo os livros de Julio Verne, Dan Brown, J.K.Rowling, J.J.Benìtez, Paulo Coelho, Sidney Sheldon e Agatha Christie. Além deles, gosto muito de livros sobre física, astronomia e áreas afins, principalmente os de Michio Kaku, Stephen Hawkins e Carl Sagan. Há também vários autores e autoras com obras incríveis, mas que, infelizmente, não são tão conhecidos assim por crítica e público, como D.C.Blackwell, Gisele Alvares Gonçalves, Rosineide Epephanio, Isabele Schadek e Mari Trevisan, entre tantos que ganharam meu coração!


- Você tem alguma profissão além de escritor? Se sim, qual?

Além de escritor, sou funcionário público e atuo nas áreas de informática, som e vídeo. Também sou músico e toco em uma banda de rock clássico aqui em Florianópolis chamada MagHigh. Atualmente, estou estudando Roteiro e tenho formação em Ciência da Computação e conclui há um tempinho o Curso de Showrunner pela Academia Internacional de Cinema. Fora isso, já atuei como escritor e colaborador no site No Escurinho Do Cinema e sou parceiro do selo Quimera Editorial em antologias de contos temáticos. E ainda estou trabalhando em um projeto musical com composições autorais instrumentais.


- Se pudesse falar qualquer coisa para os seus leitores, o que falaria?

Nunca deixem de acreditar nos sonhos. Às vezes, demoramos para achar a nossa história e pensamos que não somos bons o suficiente. É apenas uma questão de tempo até ela surgir. Ela sempre estará lá no fundo da sua cabeça e de seu coração e na hora certa, ela surgirá e pedirá para sair. Então, é só você a retirar com cuidado, dar todo o carinho a ela e a colocar no papel. Demorei 20 anos para conseguir achar a história que eu queria contar e quando menos esperava, ela pediu para sair... hoje tenho ela em mãos. Se eu conseguir inspirar ao menos uma pessoa para que ela consiga ter essa mesma experiência e realizar o sonho de escrever e publicar um livro, tudo o que fiz, todo esse meu sonho realizado já terá valido à pena.




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Atenção o livro está grátis na Amazon Kindle Unlimited.


Então é isso, espero que tenham gostado.  
Até a próxima bookstan. 


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